Introdução alimentar: como dar início a dieta do bebê?

Ao inserir aos bebês os alimentos complementares ao leite materno, existem sempre muitas dúvidas entre os pais. Pois, o que não faltam são palpites e dicas, até mesmo equivocadas, sobre a introdução alimentar. Embora haja muita ansiedade entre os responsáveis e seja um momento indicado pela pediatria, a verdade é que cada criança tem o seu próprio tempo. 

Todo o processo será conduzido pelo bebê, conforme as suas necessidades e saciedade. Mas, é importante que os pais estejam atentos aos cuidados básicos para garantir uma transição alimentar saudável e sem riscos. Saiba como iniciar essa fase tão importante para a criança!

Desmistificando a introdução alimentar 

A introdução alimentar é o momento em que o neném começa a experimentar outros alimentos além do leite. Por isso, é uma fase essencial para o desenvolvimento do paladar e das percepções da criança. Por isso, deve ser feita de maneira lenta e gradativa. 

O recomendado é que o alimento não substitua por completo o leite até os dois anos de idade. Nesta fase da vida, o aleitamento materno sempre será a escolha mais rica em gorduras boas, água e nutrientes essenciais.

Quando a introdução deve ser iniciada? 

Segundo recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o contato com outros alimentos deve acontecer a partir dos 6 meses. Pois, é após esse período que o organismo se encontra preparado para ingerir e digerir comidas diferentes. 

Antes dos 6 meses a criança ainda não tem um sistema imunológico tão maduro. As bactérias e as enzimas digestivas que protegem contra possíveis infecções ainda estão sendo preparadas. Outro ponto é que a partir dos 6 meses o rim passa funciona melhor, sendo fundamental para o processamento do sódio presente nos alimentos. 

Quais alimentos oferecer para o bebê? 

Colorida e diversificada; assim deve ser a dieta de um neném. Sendo recomendado desde o início a inserção de quatro grupos alimentares: hortaliças e frutas, carnes e ovos, cereais e tubérculos e grãos. Os alimentos devem ser macios ou dados pelos pais cozidos, ou em forma de papinha. 

Porém, existem alguns alimentos que devem ser evitados: temperos industrializados, alimentos processados e enlatados, açúcares e frituras. Afinal, são alimentos nocivos até mesmo para um adulto, então, imagina para um organismo em desenvolvimento? 

Dica importante: é necessário introduzir ovos, leite e peixes até os 8 meses para os pequenos. Isso ajuda a criança a criar tolerância aos alimentos, evitando possíveis alergias. 

Sinais de que o bebê está pronto para a introdução alimentar

Você já ouviu falar no “reflexo de protrusão”? Esse é o termo designado para quando a criança empurra com a língua qualquer coisa que se aproxima da sua boca. Esse é um sinal claro de que ela ainda não está preparada para a introdução e que rejeita outras opções além do leite. 

Porém, existem alguns indícios físicos e comportamentais que mostram o momento ideal para oferecer novos alimentos. Então, fique atento se a criança: 

  • Faz movimentos voluntários com a língua e boca (mastigação);
  • Reduziu ou eliminou o reflexo de protrusão;
  • Segura objetos facilmente;  
  • Se interessa pelo que as outras pessoas estão comendo;
  • Sustenta a cabeça e o tronco conseguindo sentar sem apoio.

Conte sempre com o acompanhamento de um pediatra! 

Você pode ter acesso a diferentes dicas e informações. Mas, nada irá substituir o respaldo médico, especialmente se a criança não teve acesso ao aleitamento materno e se alimenta por fórmulas prontas. Afinal, cada criança tem suas próprias necessidades! 

Existem muitos métodos de introdução alimentar recomendados pela pediatria. Isso irá definir o volume das porções, os horários das refeições e a dieta em si. Conheça melhor o seu filho e garanta um crescimento saudável através das orientações pediátricas. Agende uma consulta na Clínica Afago!

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  1. […] o aleitamento materno exclusivo seja realizado até os seis meses de idade, quando se inicia a introdução alimentar. A partir daí, recomenda-se que o leite materno continue a ser oferecido até os dois […]

  2. […] Assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam amamentados exclusivamente com leite materno nos primeiros 6 meses de vida e que a amamentação seja continuada até os 2 anos de idade ou mais, juntamente com a introdução alimentar.  […]

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