A obesidade é uma condição caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial, apneia do sono, doenças hepáticas e câncer.
Por isso, criou-se o Dia Mundial da Obesidade como oportunidade de conscientizar a população sobre a obesidade infantil e do adulto, um quadro crônico que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
O que é obesidade infantil?
Na criança, a obesidade não é definida por uma tabela padrão como acontece no adulto, pois depende da idade e do sexo do paciente. Assim, a obesidade infantil é definida como um índice de massa corporal (IMC) acima do percentil 95 para cada faixa etária e sexo. É importante deixar claro que esse quadro pode levar a uma série de problemas de saúde a médio e longo prazo, incluindo diabetes, pressão alta, colesterol alto, apneia do sono, problemas ortopédicos e problemas emocionais.
Principais causas da obesidade em crianças
Alguns fatores de risco que podem causar ou predispor à obesidade infantil incluem:
- Fatores genéticos;
- Fatores hormonais;
- Alimentação inadequada;
- Sedentarismo;
- Qualidade do sono;
- Fatores emocionais;
- Uso de medicamentos.
Leite materno: o primeiro alimento
A indicação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, sempre que possível, o aleitamento materno exclusivo seja realizado até os seis meses de idade, quando se inicia a introdução alimentar. A partir daí, recomenda-se que o leite materno continue a ser oferecido até os dois anos.
Esse, sendo o primeiro alimento da criança, pode ajudar a prevenir a obesidade infantil por ser um alimento naturalmente equilibrado, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável do bebê, além de ajudar a regular o apetite da criança.
Primeiros anos de vida e os hábitos alimentares
Os primeiros anos de vida são cruciais para a formação dos hábitos alimentares das crianças e podem influenciar sua saúde e bem-estar ao longo de toda a vida. Nesse período, há importantes medidas que ajudam a construir bons hábitos alimentares e a prevenir a obesidade infantil.
O primeiro é, novamente, o aleitamento materno, que pode ajudar a estabelecer hábitos alimentares saudáveis desde cedo, uma vez que a criança é exposta a diferentes sabores e texturas através do leite materno. Estudos também sugerem que crianças amamentadas podem ter maior sensibilidade ao sabor e à textura dos alimentos, o que pode contribuir para escolhas alimentares mais saudáveis.
Já na fase de introdução alimentar é importante oferecer alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, grãos integrais, proteínas magras e laticínios e manter um bom exemplo dentro de casa. Afinal, quando a criança vê que os pais se alimentam da mesma forma que ela, o interesse é muito maior.
Como prevenir a obesidade infantil?
Para prevenir a obesidade infantil os pais podem se beneficiar da orientação médica desde a consulta pediátrica pré-natal, que deve ocorrer no último trimestre da gestação. Além disso, após o nascimento é fundamental levar a criança a todas as consultas de puericultura, momento em que o médico avaliará os índices antropométricos da criança e indicará intervenções alimentares ou comportamentais quando necessário.
Por fim, é importante encorajar um estilo de vida saudável durante toda a infância, que inclui uma dieta equilibrada e nutritiva, atividade física regular e sono adequado.
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Se uma criança já está acima do peso ou obesa, é importante procurar orientação médica para desenvolver uma estratégia de perda de peso, que nas crianças deve ser feita com cautela por estarem em fase de crescimento e precisarem de nutrientes adequados para um desenvolvimento saudável.
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