Os principais fatores que conferem proteção imunológica às crianças são o aleitamento materno e a vacinação infantil.
A vacinação é uma das medidas mais seguras e eficazes de proteção contra doenças infecciosas, principalmente para as crianças, que nascem com um sistema imunológico imaturo, com maior chance de desenvolver doenças graves.
Portanto, a vacinação infantil é a principal forma de prevenir contra doenças de alta morbidade e mortalidade.
Por que a vacinação infantil é tão importante?
A vacinação infantil é importante por ser a principal forma de proteção contra doenças infecciosas, pois as vacinas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos para combater agentes etiológicos diversos. Além disso, a vacinação em massa reduz a transmissão de doenças e aumenta a imunidade coletiva, sendo uma medida capaz de salvar vidas.
Baixa cobertura vacinal no Brasil
Infelizmente, o Brasil enfrenta uma queda na cobertura vacinal nos últimos anos, o que pode aumentar o risco de novos surtos de doenças que já haviam sido controladas, como a poliomielite e o sarampo. Segundo o Ministério da Saúde, em 2020 a cobertura vacinal no país ficou abaixo da meta para diversas vacinas do calendário infantil, incluindo a tríplice viral e a pentavalente.
Essa baixa cobertura pode ser atribuída a diversos fatores, como a circulação de informações falsas, dificuldade de acesso aos serviços de saúde, medo dos efeitos colaterais, entre outros. Assim, é muito importante que os pais e responsáveis mantenham atualizado o cartão vacinal das crianças e estimulem outros pais a aderirem a essa forma tão eficiente de proteção.
Calendário vacinal infantil
O calendário vacinal infantil é elaborado pelo Ministério da Saúde com base na idade da criança e na epidemiologia e sazonalidade das doenças.
Calendário vacinal do prematuro
Bebês nascidos com menos de 37 semanas gestacional ou com menos de 2,5 kg devem receber todas as vacinas recomendadas aos bebês nascidos a termo, além de algumas imunizações extras, como a Palivizumabe, que protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal agente infeccioso das crianças com até dois anos de idade.
Calendário vacinal da criança
O calendário vacinal da criança até 10 anos de idade, que inclui as nascidas a termo e também os prematuros, consiste nas seguintes proteções:
- BCG (tuberculose);
- Hepatite A e B;
- Pentavalente;
- Pneumocócica conjugada;
- Tríplice bacteriana do tipo adulto (tétano, difteria e coqueluche);
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);
- Febre amarela;
- Influenza (vacina da gripe);
- Poliomielite;
- Meningocócica B e conjugada (ACWY);
- Rotavírus;
- Varicela;
- Dengue;
- Covid-19;
- HPV.
Calendário vacinal do adolescente
Já o calendário vacinal do adolescente é direcionado ao público com 10 ou mais anos, sendo composto por:
- Reforço da HPV;
- Dupla bacteriana tipo adulto (difteria e tétano) ou Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (difteria, tétano e coqueluche);
- Influenza;
- Meningocócica B ou conjugada ACWY ou C;
- Covid-19.
Efeitos colaterais comuns após a vacinação infantil
Tal como qualquer medicamento, as vacinas podem causar efeitos colaterais temporários em algumas pessoas, mas a maioria é leve e desaparece em alguns dias. Além disso, são muito menos graves do que as doenças contra as quais elas previnem.
Os efeitos colaterais mais comuns após a vacinação infantil incluem:
- Dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação;
- Febre baixa;
- Mal-estar geral;
- Dor de cabeça;
- Dor muscular e nas articulações.
Quais os riscos para as crianças que não estão com as vacinas em dia?
Quando uma criança não é vacinada, ela fica mais suscetível àquelas doenças, que podem causar complicações graves e permanentes ou até mesmo a morte. Portanto, é fundamental receberem todas as vacinas recomendadas pelo calendário vacinal e serem acompanhadas por um pediatra.
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